A maioria dos desembargadores justificou a inelegibilidade dos candidatos argumentando que a dupla teria sido responsável pela disseminação de notícias falsas e desinformações sobre o então candidato Ibaneis Rocha (MDB). A coligação Unidos pelo DF, de Ibaneis, denunciou que Grass utilizou o horário gratuito na televisão, no rádio e na internet para difamar o atual governador, que buscava a reeleição.
Um fato que chamou a atenção do tribunal foi a participação de Ricardo Taffner, coordenador de comunicação da campanha de Grass, na divulgação de informações inverídicas. Taffner acabou sendo multado em R$ 20 mil pela maioria dos membros do TRE-DF, aumentando a repercussão do caso.
O relator do processo, desembargador Mario-Zam Belmiro Rosa, acabou sendo vencido na votação, juntamente com o desembargador Demétrius Gomes Cavalcanti. Eles alegaram que as possíveis fake news disseminadas durante a campanha de Grass não foram relevantes o suficiente para influenciar no resultado das eleições, uma vez que Ibaneis conseguiu se reeleger.
Leandro Grass, atual presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, se manifestou nas redes sociais após a decisão do TRE-DF. Em sua conta na rede social X, ele agradeceu as mensagens de apoio recebidas e afirmou que irá recorrer da decisão, confiando na justiça e na verdade, que, segundo ele, prevalecerão no desfecho desse caso.
A decisão do TRE-DF impactou fortemente o meio político local, levantando debates sobre a ética e a validade das práticas eleitorais. Resta agora aguardar o desenrolar dos recursos e acompanhar os desdobramentos desse caso que promete continuar movimentando a política do Distrito Federal.