A autoridade eleitoral, acusada de favorecer o chavismo, marcou as eleições presidenciais para 28 de julho, o que dificulta uma mobilização maior de observadores internacionais. Além disso, o prazo para a inscrição de candidatos, de quatro dias, começa em breve, colocando pressão sobre a oposição para definir seu representante.
María Corina Machado, que emergiu como a candidata da principal coalizão de oposição, a Plataforma Unitária, enfrenta uma inabilitação política de 15 anos, o que coloca em dúvida sua participação no pleito. Enquanto Maduro parece ser o candidato natural, a oposição luta para encontrar uma alternativa viável.
A estratégia de campanha de Maduro inclui a implementação de programas sociais visando a distribuição de itens básicos para a população mais vulnerável. Mesmo com uma baixa popularidade, pesquisas indicam que Maduro ainda possui uma base sólida de apoio.
Por outro lado, Maria Corina Machado insiste em sua candidatura, apesar dos obstáculos. A oposição vê a inabilitação da candidata como uma manobra para favorecer a reeleição de Maduro. Outros candidatos que se afastaram da oposição tradicional também buscam concorrer, o que pode dividir o voto antichavista.
A disputa eleitoral na Venezuela promete ser acirrada, com Maduro buscando manter-se no poder e a oposição tentando encontrar uma estratégia eficaz para derrotá-lo. O desfecho dessas eleições terá um impacto significativo no futuro político do país nas próximas décadas.