Com o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina, os agentes da PF concentraram seus esforços em análises financeiras e patrimoniais que abrangeram quase 500 contas bancárias, movimentando mais de R$ 2 bilhões entre créditos e débitos nos últimos anos. A Receita Federal também colaborou com análises fiscais, contribuindo para reforçar a suspeita do uso de múltiplas empresas para dispersar e ocultar os ganhos ilícitos do grupo criminoso.
Cerca de 200 policiais federais e 20 auditores da Receita Federal estão envolvidos na operação, que resultou na prisão dos principais líderes do grupo. Ao todo, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, Santa Catarina e Ceará. A Justiça determinou ainda o bloqueio de mais de cem bens dos investigados, incluindo contas bancárias, imóveis urbanos e rurais, veículos de luxo, caminhões e equipamentos agrícolas.
O nome da operação, Follow the Money, traduzido como “siga o dinheiro”, reflete a abordagem adotada pelos investigadores para desmantelar as ações de lavagem de dinheiro do grupo investigado. A intensa operação policial visa combater a criminalidade e garantir a aplicação da lei, protegendo a sociedade contra atividades ilícitas e o crime organizado.