Apesar da visita, não foi assinado nenhum acordo durante a missão. De acordo com fontes da estatal, a viagem foi descrita como “técnica” e “corriqueira”, destacando que não houve compromissos fechados, em contraste com outras missões realizadas recentemente pela Petrobras em países como China e Oriente Médio.
A necessidade de ampliação do portfólio levou a Petrobras a avaliar ativos no Brasil e no exterior, incluindo na Venezuela. No entanto, qualquer avanço nos negócios com o país latino-americano dependerá da continuidade do relaxamento das sanções impostas pelos Estados Unidos.
O governo venezuelano também recebeu visitas de representantes de outras empresas petrolíferas, como Sonatrach da Argélia, YPFB da Bolívia e Petroleos Mexicanos. O governo Maduro demonstra confiança de que o governo Biden não aumentará as penalidades contra a Venezuela, a fim de evitar impactos negativos na produção global de petróleo e nos preços internacionais.
Essa estratégia é parte de um contexto maior, no qual as relações políticas e econômicas entre os países influenciam diretamente nos acordos comerciais e investimentos em diferentes setores. Com cenários geopolíticos em constante evolução, a Petrobras busca se posicionar estrategicamente para garantir sua competitividade e expansão no mercado global de energia.