Paralisação da Ferrogrão gera preocupação de senador com potencial de redução de emissões de CO² e impacto de ONGs estrangeiras no desenvolvimento do país.

O senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, fez um pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (11) sobre a construção da Ferrogrão, uma ferrovia que vai ligar Sinop, no Mato Grosso, ao Porto de Miritituba, em Itaituba, no Pará. Ele expressou preocupação com a paralisação do projeto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apesar dos benefícios que ela poderia trazer, incluindo uma redução significativa nas emissões de dióxido de carbono em comparação com o transporte rodoviário.

A Ferrogrão está parada desde março de 2021 devido a uma ação direta de inconstitucionalidade movida pelo PSol no STF, que questiona a alteração dos limites do Parque Nacional do Jamanxim, que fica entre os municípios de Sinop e Itaituba.

O senador questionou como o país pode sediar a COP-30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, sendo proibido pelo STF de construir uma ferrovia que reduziria em 77% as emissões de CO² em comparação com os caminhões que trafegam na BR-163. Ele destacou os impactos negativos do transporte rodoviário intensivo de carga, ressaltando a poluição e os acidentes causados por essa atividade.

Além disso, Zequinha Marinho manifestou preocupação com as ONGs estrangeiras que se opõem a projetos de desenvolvimento no Brasil. Ele criticou aqueles que, em sua visão, trabalham contra os interesses do país e priorizam interesses estrangeiros em detrimento do progresso nacional.

Diante dessas questões, o senador defendeu a importância de priorizar o desenvolvimento e a infraestrutura nacional, para que o Brasil possa competir de forma mais eficaz no mercado internacional. Ele lamentou a postura de brasileiros que se colocam contra o próprio país em prol de interesses estrangeiros, enfatizando a necessidade de valorizar a soberania nacional e os benefícios do progresso econômico e social para a população brasileira.

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