Morales Patrón era um possível candidato pelo partido Morena, liderado pelo presidente de esquerda Andrés Manuel López Obrador, nas eleições marcadas para o dia 2 de junho. Ele era conhecido por seu engajamento e apoio ao governo, assim como à candidata à Presidência, Claudia Sheinbaum.
O cenário político no México tem se tornado cada vez mais perigoso, com assassinatos relacionados a questões eleitorais se tornando uma triste realidade. De acordo com um estudo do Laboratório Eleitoral, uma empresa privada de análise e pesquisa, 43 pessoas foram mortas entre junho de 2023 e março de 2024, sendo 21 delas aspirantes a candidaturas.
Os homicídios por razões eleitorais estão distribuídos em 13 dos 32 estados mexicanos, sendo Guerrero o estado com maior número de casos, de acordo com relatórios da mesma empresa. Esse clima de violência tem deixado a população em alerta, já que o México se prepara para eleger um novo presidente e outros 20 mil cargos, incluindo legisladores federais e locais, governadores e prefeitos no dia 2 de junho.
A morte de Tomás Morales Patrón é um triste lembrete dos riscos que muitos candidatos enfrentam ao decidirem se envolver na vida política do país. A justiça precisa ser feita para que casos como este não se repitam, garantindo um ambiente seguro e democrático para a população mexicana exercer seu direito ao voto e participação política.