O relatório concluiu que não havia fogo cruzado na linha azul, que marca a fronteira entre os dois países, no momento do ataque. Além disso, a investigação desconhece a causa dos disparos contra os jornalistas, enfatizando que atacar civis, especialmente jornalistas claramente identificáveis, é uma violação da resolução 1701 e do direito internacional.
Os profissionais estavam no sul do Líbano para cobrir os confrontos na fronteira entre o Exército israelense e o movimento islamista libanês Hezbollah. Os confrontos haviam se intensificado desde o início de outubro, após desentendimentos entre Israel e o Hamas, que resultaram em um ataque do Hamas no sul de Israel, deixando 1.160 mortos.
Em resposta aos ataques, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza, resultando em pelo menos 31.341 mortes, a maioria civis. Investigadores independentes confirmaram que o ataque contra os jornalistas foi realizado com um projétil de tanque de 120mm, característico apenas do Exército israelense.
O Exército de Israel negou ter como alvo deliberado os comunicadores, afirmando que agiu para neutralizar ameaças provenientes do Hezbollah. A investigação sobre o incidente continua em andamento. Com base nas investigações realizadas pelas Nações Unidas e outras organizações de defesa dos direitos humanos, fica claro que houve violações significativas do direito internacional e dos direitos humanos neste trágico episódio.