De acordo com o relatório da Força Interina da ONU no Líbano, o Exército israelense foi responsável por disparar dois projéteis de 120mm contra os jornalistas, em um ato que é descrito como uma violação da resolução 1701 e do direito internacional. A investigação conclui que não havia combates na linha azul, que marca a fronteira entre os dois países, no momento do ataque.
O desfecho trágico desse episódio deixou um repórter morto e vários outros profissionais da imprensa feridos. Entre os feridos, destaca-se o caso da jornalista Christina Assi, que precisou amputar a perna direita devido aos ferimentos sofridos. Esses jornalistas estavam na região sul do Líbano para cobrir os confrontos entre o Exército israelense e grupos armados locais, desencadeados pela crise entre Israel e o Hamas.
As tensões na região atingiram um nível crítico, com números alarmantes de vítimas nos dois lados do conflito. O incidente na fronteira entre Israel e Líbano é apenas um reflexo do clima de instabilidade e violência que assola a região há anos. A comunidade internacional aguarda por respostas e medidas concretas para evitar que episódios como esse se repitam no futuro, reforçando a importância do respeito aos direitos humanos e às normas internacionais em situações de conflito armado.