Expectativa de aumento da Taxa Selic gera tensões no mercado financeiro, dólar se aproxima de R$ 5 e bolsa fecha em queda.

A divulgação de dados econômicos na última sexta-feira (15) provocou tensões no mercado financeiro, com impactos significativos nas economias norte-americana e brasileira. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 4,997, atingindo o maior nível do ano e aproximando-se da marca de R$ 5. A moeda norte-americana apresentou um avanço de 0,22%, com oscilações ao longo do dia e alcançando R$ 5 no pico.

No contexto da bolsa de valores, o índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 126.742 pontos, com queda de quase 1%, praticamente anulando os ganhos acumulados na semana. A turbulência no mercado foi influenciada por fatores internos e externos, como a inflação ao produtor nos Estados Unidos, que superou as expectativas, e o aumento nas vendas no varejo em fevereiro. Esses dados alimentaram preocupações sobre a possibilidade do Federal Reserve começar a reduzir as taxas de juros em junho.

No cenário brasileiro, a divulgação de que a geração de empregos dobrou em comparação com o mesmo período do ano passado e o crescimento acima do esperado no setor de serviços ajudaram a conter a pressão sobre o dólar, mas afetaram o desempenho da bolsa de valores. Esse aquecimento na economia local aumenta as chances de o Comitê de Política Monetária do Banco Central interromper os cortes na Taxa Selic após a reunião de maio.

A expectativa quanto à gestão da política monetária tanto nos EUA quanto no Brasil tem influenciado a volatilidade nos mercados globais e tem levado investidores a considerar suas decisões de investimento. O cenário de taxas de juros e a movimentação das principais economias têm impacto direto no comportamento do mercado financeiro como um todo.

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