Rede de prostituição colombiana desmantelada na França: Justiça indicia cinco pessoas; acusada central é conhecida como Lady J.

Na última segunda-feira (11), a Justiça francesa indiciou cinco pessoas por fazerem parte de uma rede de prostituição de mulheres colombianas, liderada por uma colombiana conhecida como Lady J. As investigações tiveram início em 16 de maio de 2023, a partir de informações anônimas recebidas do Escritório Central de Repressão ao Tráfico de Seres Humanos (OCRTEH), conforme divulgado pela Promotoria de Paris à AFP.

As informações indicavam que essa rede atuava em diversas regiões da França, sob um núcleo familiar. Uma das fontes próximas do caso revelou que a denúncia partiu de uma mulher prostituída pela rede, que acusou os membros de maus-tratos.

Durante a custódia policial, Lady J., de 37 anos, confessou ter “ajudado mulheres a se prostituírem”, porém, negou as condições descritas pelos investigadores, incluindo ter se beneficiado de grandes fluxos financeiros. Entre os suspeitos detidos, estão seu marido, seu irmão e um cliente que se tornou amante.

O marido, de nacionalidade romena, é acusado de “conduzir” as mulheres prostituídas e enviar dinheiro, enquanto o amante, um homem de 50 anos, é apontado por recolher dinheiro para Lady J., transportar prostitutas e reservar hotéis. A mulher alegou estar em uma situação delicada e que ele apenas pensava em ajudá-la.

O filho de Lady J. também foi acusado de cafetinagem através de uma organização criminosa, mas não teve prisão preventiva decretada, estando sujeito a controles judiciais. Os advogados dos detidos não fizeram declarações sobre o caso.

Essas acusações fundamentam-se em crimes graves que expõem a exploração e o tráfico de mulheres, revelando a importância de combater e punir essas práticas criminosas. A Justiça francesa está atuando de forma rigorosa para responsabilizar os envolvidos nessa rede de prostituição, garantindo justiça e proteção às vítimas.

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