Na última semana, Robinho quebrou o silêncio e se pronunciou pela primeira vez sobre o caso, em uma entrevista ao programa Domingo Espetacular, da Record. O ex-atleta negou veementemente as acusações, levantando questionamentos sobre por que somente ele estaria respondendo pelo crime, quando outros envolvidos também foram mencionados nas investigações.
Com base em interceptações telefônicas, a Justiça italiana condenou Robinho e cinco amigos por estupro de uma jovem albanesa em um camarim de uma boate em Milão. O crime teria acontecido em 2013, quando o jogador defendia o Milan. Mesmo com a condenação, os demais suspeitos deixaram a Itália ao longo da investigação, o que colocou em xeque a participação deles no ato.
A semana promete ser decisiva para Robinho com o julgamento que será transmitido ao vivo pelo STJ, com a participação de 15 ministros que votarão a favor ou contra o cumprimento da pena no Brasil. A defesa do ex-jogador alega ter provas que comprovariam sua inocência, enquanto a Justiça italiana sustenta a condenação com base nas escutas telefônicas e conversas gravadas que indicam a participação de Robinho no crime.
Apesar das polêmicas e reviravoltas no caso, a execução da sentença estrangeira é prevista na Constituição Federal brasileira, o que torna o cumprimento da pena uma possibilidade real para Robinho. Como uma figura pública, o ex-jogador enfrenta a pressão da opinião pública e das autoridades para esclarecer o caso e arcar com as consequências de seus atos. A expectativa é de que o julgamento no STJ traga um desfecho para esse caso controverso e delicado.
