Donald Trump não pode depositar os US$ 464 milhões estabelecidos como fiança por fraude fiscal em Nova York, anunciam advogados.

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está enfrentando dificuldades para depositar os US$ 464 milhões (R$ 2,33 bilhões) estabelecidos como fiança por sua sentença de fraude fiscal em Nova York. Seus advogados afirmam que obter essa quantia é praticamente impossível dadas as circunstâncias financeiras atuais do magnata.

Em um documento de 250 páginas apresentado ao tribunal, os advogados de Trump argumentam que a obtenção de uma fiança desse valor é inviável e apontam para o risco de uma crise financeira iminente para o ex-presidente, a menos que a Corte de Apelações intervenha a seu favor. A fiança é uma garantia de que Trump pagará qualquer sanção que lhe seja imposta no caso de falha em seu recurso de apelação.

O juiz instrutor do caso condenou Trump e seus dois filhos mais velhos a pagar US$ 355 milhões por inflarem o valor de suas propriedades para obter benefícios financeiros indevidos. Além da multa, a decisão também os proibiu de dirigir empresas na cidade de Nova York por um período determinado.

Trump, que busca retornar à Casa Branca nas eleições de novembro, teve seu pedido de fiança no valor de US$ 100 milhões rejeitado pelo juiz. Agora, ele enfrenta a possibilidade de ter que vender algumas de suas propriedades para cobrir a multa, caso sua apelação não seja bem-sucedida.

Esse cenário se soma a outros processos judiciais em que Trump está envolvido, incluindo um caso de difamação e diversas acusações criminais. Apesar disso, o ex-presidente tem usado esses problemas legais para motivar seus apoiadores e criticar o presidente Joe Biden.

O prazo para a apresentação da fiança termina em 25 de março, e a promotoria poderá confiscar bens de Trump, como a Trump Tower, caso ele não consiga cumprir a exigência. A situação financeira do ex-presidente continua sendo um assunto de grande interesse e especulação nos EUA.

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