De acordo com os promotores, os bens em questão incluem 32 imóveis, 19 sociedades comerciais e 80 produtos financeiros, como contas bancárias e depósitos. Todos esses bens estão registrados em nome de Hernández, sua esposa, Ana Rosalinda García Carías, e outras pessoas do seu círculo próximo.
Essa ação de privação definitiva de domínio dos bens já tinha sido determinada em abril de 2022, quando Hernández foi extraditado para os Estados Unidos, pouco tempo após deixar o cargo de presidente. Além disso, o Ministério Público também citou familiares próximos de Hernández, como sua mãe e irmãos, que também estão envolvidos nesse caso.
A condenação de Hernández por tráfico de drogas e armas foi resultado de um julgamento realizado em Nova York, no qual um júri federal o considerou culpado. Agora, ele aguarda a sentença, que será anunciada em 26 de junho e pode resultar em uma pena de prisão perpétua.
Essa série de eventos marca um capítulo sombrio na história política de Honduras e levanta questões sobre a corrupção e o envolvimento de autoridades governamentais em atividades ilícitas. O avanço desse processo de confisco dos bens de Hernández demonstra uma postura firme das autoridades hondurenhas em combater crimes relacionados ao tráfico de drogas e à corrupção.
Essa notícia também destaca a importância da cooperação internacional no combate ao crime organizado e na busca pela justiça. A investigação e ação do Ministério Público de Honduras são passos importantes na luta contra a impunidade e na defesa do Estado de Direito.