MPPE e Defensoria Pública exigem restituição de valores cobrados indevidamente de iluminação pública em Garanhuns: Ação Civil Pública é ajuizada.

Na última quinta-feira (14), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns, em conjunto com a Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra o Município de Garanhuns e a Neoenergia (Companhia Energética de Pernambuco), solicitando a restituição de valores cobrados de consumidores a título de iluminação pública.

De acordo com a Lei Municipal nº 3.909/2013, os consumidores dos distritos de Garanhuns são isentos da cobrança da Contribuição de Iluminação Pública. No entanto, a empresa requerida continuou efetuando a cobrança do serviço, descumprindo a legislação municipal vigente. Os autores da ação, o Promotor de Justiça Bruno Miquelão Gottardi e o Defensor Público Henrique Alencar de Magalhães Oliveira Tenório, ressaltaram a violação da lei e a desconsideração da isenção garantida aos consumidores.

Após denúncias de cobranças indevidas e a falta de resposta do Município em fornecer informações detalhadas sobre os contribuintes e os valores pagos indevidamente, o MPPE e a Defensoria Pública buscaram a condenação do município e da Neoenergia por danos morais coletivos causados aos consumidores. O pedido inclui a indenização por dano material aos consumidores prejudicados e uma compensação por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, a ser depositado no Fundo dos Direitos Difusos.

Além disso, foi solicitada a produção de todas as provas admitidas em direito, com destaque para a exibição, pelos requeridos, da relação detalhada dos munícipes que pagaram a contribuição mesmo estando isentos, juntamente com os respectivos valores referentes aos últimos cinco anos.

A ação judicial visa assegurar os direitos dos consumidores e garantir o cumprimento da legislação vigente, demonstrando o comprometimento do MPPE e da Defensoria Pública na defesa dos interesses da população de Garanhuns. Esse é mais um passo importante na busca por justiça e equidade no fornecimento de serviços públicos essenciais aos cidadãos.

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