O episódio ocorrido em fevereiro de 2012 marcou a vida de cinco mulheres que foram vítimas do estupro coletivo promovido por Santos e seus comparsas durante uma festa de aniversário que terminou em tragédia. Dois dos cinco estupros resultaram em mortes, o que levou à condenação de Santos e de outros seis acusados em um julgamento realizado em 2014.
Os demais envolvidos receberam penas que variavam entre 26 e 44 anos de prisão, enquanto Santos foi sentenciado a 108 anos e dois meses de reclusão por homicídio, estupro, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de arma e lesão corporal. A fuga do mentor em 2020 fez com que ele se tornasse um foragido da justiça até sua captura nesta semana.
O delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo, destacou a importância da prisão de Santos como uma “questão de honra” para a instituição, que celebrou a localização do acusado durante o mês das mulheres. A operação que resultou na captura de Santos contou com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro e foi elogiada pelo agente por seu trabalho incansável e determinação.
A captura de Eduardo dos Santos, após três anos de permanência como fugitivo, coloca um ponto final em uma busca incessante que mobilizou as autoridades e reforça a importância da justiça para as vítimas e suas famílias. A prisão de um criminoso tão perigoso como Santos é um marco na crônica policial da Paraíba e um alívio para a sociedade que clama por segurança e justiça.