A pasta liderada por Lewandowski divulgou uma nota oficial explicando os motivos da demissão de Guaranho. O policial penal foi demitido por utilizar recursos materiais da repartição em atividades pessoais, por praticar atos de improbidade administrativa e por incontinência pública. Essas ações foram resultado de um Processo Administrativo Disciplinar instaurado para investigar o comportamento do agente da penitenciária federal de Catanduvas.
Na justificativa da decisão de demissão, o ministro da Justiça e Segurança Pública destacou que a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa e afronta gravemente os valores institucionais da atividade policial. Além disso, Guaranho utilizou sua arma profissional para cometer o crime, o que torna a situação ainda mais grave.
O caso que culminou na demissão de Guaranho teve início no dia 9 de julho de 2022, quando Marcelo Arruda celebrava seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do Partido dos Trabalhadores (PT). Guaranho, que não estava convidado para o evento, invadiu o local armado e afirmou ser um apoiador do então presidente Jair Bolsonaro, atirando contra o petista. Arruda conseguiu reagir e também atirou em Guaranho antes de falecer.
O policial penal Jorge Guaranho foi preso e denunciado por homicídio qualificado por assassinar o guarda municipal. O Ministério Público do Paraná considerou que o crime teve motivação política e Guaranho agora enfrentará um julgamento no Tribunal do Júri, marcado para o dia 4 de abril, onde responderá pelo homicídio duplamente qualificado.
Com essa decisão firme do ministro da Justiça e Segurança Pública, o caso continua a ter desdobramentos e a justiça deverá ser feita em relação a esse trágico episódio de violência que chocou a população de Foz do Iguaçu.