Em um comunicado à imprensa, a BioNTech afirmou que está focada no desenvolvimento de diversos tratamentos contra diferentes tipos de câncer, como melanoma, próstata, cabeça e pescoço, ovário, pulmão e colorretal, além de imunoterapias e vacinas. A empresa tem como objetivo obter autorizações para comercializar até dez desses tratamentos até o ano de 2030.
Após alcançar sucesso com a venda de milhões de doses da vacina contra a Covid-19, a BioNTech direcionou seus lucros para pesquisas relacionadas ao câncer, área de especialidade desde a fundação do laboratório em 2008 por dois pesquisadores em oncologia. A expectativa é que a tecnologia do RNA mensageiro abra novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias revolucionárias contra o câncer.
Outro gigante do mercado farmacêutico, o laboratório americano Moderna, também está apostando na busca por soluções inovadoras para o tratamento do câncer. A empresa espera obter aprovação para sua vacina terapêutica contra o câncer de pele, atualmente em fase de testes, até o ano de 2025. Ambas as empresas buscam fortalecer o sistema imunológico dos pacientes como forma de combater a doença de maneira mais eficiente.
No entanto, os desafios do desenvolvimento de tratamentos contra o câncer ainda são grandes, com a necessidade de lidar com a heterogeneidade e variabilidade dos tumores, que são diferentes de paciente para paciente. O cofundador da BioNTech, Ugur Sahin, ressaltou a complexidade desse processo, destacando a importância de desenvolver tratamentos personalizados para cada paciente.
Após o grande sucesso com a vacina contra a Covid-19, a BioNTech agora concentra esforços em revolucionar o tratamento contra o câncer, visando tornar as terapias mais eficazes e acessíveis para milhões de pessoas ao redor do mundo. É esperado que, com o avanço da tecnologia do RNA mensageiro, a empresa alemã conquiste novos patamares no combate a uma das doenças mais desafiadoras da atualidade.
