O Brasil, na presidência do G20, tem propostas específicas que serão apresentadas e negociadas com outros países do grupo. A equipe brasileira está se concentrando em cinco pilares: combate à fome, à pobreza e à desigualdade; mudanças climáticas, transição energética e desenvolvimento sustentável; reforma do sistema de governança global; inclusão e diversidade; e inovação e futuro do mundo do trabalho.
Marcus Barão, chefe do Y20, ressaltou a importância desse grupo como o oficial de engajamento da juventude no G20. Ele destacou que será a primeira vez na história em que o Brasil liderará o Y20. Durante o ano, será realizado um processo de articulação, diálogo e negociação do documento com as reivindicações e propostas das juventudes, que serão levadas para a Cúpula de Líderes do G20.
Autoridades presentes em uma cerimônia no Instituto Rio Branco enfatizaram a relevância da participação dos jovens no debate. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macedo, ressaltou que os jovens devem ter uma participação ativa nas discussões, principalmente em questões econômicas, pois são os mais impactados por crises, como o desemprego e a criminalidade.
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) destacou a importância da educação para construir um mundo menos desigual. Já a deputada Camila Jara alertou para a necessidade de buscar soluções para problemas atuais, como as mudanças climáticas.
Portanto, com a presença ativa dos jovens nas discussões do G20, espera-se um ano intenso de debates e busca por soluções para os desafios globais. A participação desses jovens pode contribuir significativamente para transformar o mundo em um lugar mais justo e sustentável.
