O mandado de prisão foi expedido pela Quinta Vara da Justiça Federal em Santos. Horas antes da prisão, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, autorizou a Justiça Federal a prender o ex-jogador. A defesa de Robinho havia tentado evitar a prisão entrando com um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), porém o pedido foi negado pelo Ministro Luiz Fux.
Na quarta-feira (20), a Corte Especial do STJ decidiu, por 9 votos a 2, que o ex-jogador deverá cumprir a pena de 9 anos de prisão por estupro no Brasil. A condenação foi emitida pela Justiça italiana, após Robinho ter sido considerado culpado em três instâncias por um caso de estupro ocorrido em uma boate de Milão, em 2013.
Robinho, que já teve passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, agora enfrenta um momento delicado em sua vida, tendo que encarar as consequências de seus atos perante a justiça. O caso tem gerado grande repercussão nos meios de comunicação e entre os fãs do esporte, que acompanham com atenção o desenrolar desse triste capítulo na carreira do ex-jogador. A sociedade aguarda por justiça e por respostas sobre o desfecho deste caso.