Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul debate relações comerciais com a Associação Europeia de Livre Comércio em reunião histórica.

A Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul (Parlasul) se reuniu nesta quinta-feira (21) para discutir as relações entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA). O encontro, que ocorreu no plenário 7 da ala Alexandre Costa, no Senado, contou com a participação de integrantes da associação.

Fundada em 1960, a EFTA é uma área de livre comércio composta por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça. Os quatro países juntos possuem um PIB de cerca de US$ 1 trilhão e uma população de 13,5 milhões de habitantes. Além disso, são destaque pelos altos PIBs per capita e pelo mercado consumidor de relevância global.

De acordo com a representação brasileira, a EFTA já possui 29 acordos comerciais firmados. As negociações entre o Mercosul e a associação foram iniciadas em 2017 e resultaram em um acordo político em 2019, após dez rodadas de negociação. Esse acordo inclui compromissos de acesso de bens e serviços aos respectivos mercados.

No entanto, ainda há indefinições em temas como desenvolvimento sustentável, acesso a mercado para produtos específicos, propriedade intelectual e regras de origem. Uma nova rodada de negociações está prevista para abril na Argentina.

A Parlasul é composta por 27 deputados e 10 senadores, além de um número igual de suplentes. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) é o atual presidente da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Já o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ocupa o cargo de vice-presidente pelo Brasil no Parlasul.

Na mesma linha, o senador Humberto Costa (PT-PE) atua como vice-presidente do Senado no colegiado e o deputado Celso Russomanno (Republicanos-SP) é o vice-presidente da Câmara no Parlamento do Mercosul.

Com isso, a representação brasileira busca fortalecer os laços comerciais entre o Mercosul e a EFTA, visando promover o desenvolvimento econômico e a integração entre os blocos. Novas rodadas de negociações e acordos comerciais são esperados para os próximos meses, com o objetivo de impulsionar o comércio internacional e as relações entre os países envolvidos.

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