Desde o dia 7 de março, a embaixada americana vinha alertando seus cidadãos na região a evitarem multidões, monitorarem a mídia local para atualizações e permanecerem atentos ao que estava acontecendo ao seu redor. As autoridades dos EUA estavam monitorando relatos de possíveis planos de extremistas de atacar grandes aglomerações em Moscou, o que acabou se concretizando com o atentado ao shopping.
De acordo com informações preliminares, um grupo de desconhecidos vestindo uniformes táticos e armados com armas automáticas iniciou o ataque, disparando contra os guardas e os espectadores do local. O incidente resultou em um incêndio que consumiu parte do prédio, provocando um resgate urgente de cerca de 100 pessoas através de escadas e helicópteros.
Os EUA têm alertado seus cidadãos a evitarem viagens não essenciais à Rússia desde o início da invasão da Ucrânia e, desde setembro do ano passado, orienta que deixem o país imediatamente. Até o momento, o Kremlin não se pronunciou sobre o alerta emitido pela embaixada americana.
A capital russa tem sido alvo de diversos ataques terroristas ao longo dos anos, levando as autoridades locais a intensificarem suas operações antiterrorismo, especialmente em eventos de grande porte como a Copa do Mundo de 2018. O ataque ao shopping em Krasnogorsk é mais um triste episódio na história recente de Moscou, que demonstra a constante ameaça representada por extremistas na região.