Macron visita o Brasil em meio a preocupações com a epidemia de dengue – autoridades francesas expressam receios.

O governo francês está em alerta devido à epidemia de dengue que assola o Brasil e à visita programada do presidente Emmanuel Macron na próxima semana. O convite foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a agenda do presidente francês inclui visitas a três locais que enfrentam situações de emergência devido ao surto de dengue: Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Com um recorde de 2 milhões de casos de dengue no Brasil, o país enfrenta a maior crise da doença desde o ano 2000, com 715 mortes registradas, a maioria delas no Distrito Federal, onde 152 pessoas perderam a vida devido à doença. Além disso, há mais de 1.000 óbitos em investigação, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A visita de Macron ao Brasil está sendo cuidadosamente planejada, levando em consideração os riscos de contrair doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, febre amarela e malária, que são comuns no país, principalmente durante o período de chuvas do inverno amazônico. Autoridades francesas afirmaram que o presidente Macron tem o costume de realizar atividades ao ar livre durante suas viagens e gosta de praticar esportes, como uma caminhada na Avenida Paulista, em São Paulo.

Os preparativos para a visita de Macron mobilizaram diversos órgãos, incluindo o escritório do presidente francês, a embaixada e consulados franceses no Brasil, além do Palácio do Planalto e do Itamaraty. Macron desembarcará na terça-feira, vindo da Guiana Francesa, e sua primeira parada será em Belém, no Pará, onde ele conhecerá o cultivo de cacau e terá encontros com lideranças locais.

São Paulo já registrou 110 mortes por dengue, o Rio de Janeiro, 63, e o Pará apenas 2 óbitos. A preocupação com a saúde durante a visita de Macron ao Brasil é evidente, e as autoridades francesas estão atentas aos cuidados necessários para evitar contratempos durante a estadia do presidente no país.

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