Para defender seus interesses, a Petrobras promoveu encontros, sendo um em São Luís, no Maranhão, com governadores do Norte e Nordeste, e outro em Brasília, com representantes do Legislativo, Executivo, imprensa e sociedade civil. Na capital brasileira, o gerente executivo de exploração da Petrobras, Jonilton Pessoa, salientou a importância de diversificar as fontes de energia, destacando que o petróleo ainda é essencial para financiar a transição energética.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também participou do evento em Brasília, defendendo os benefícios econômicos que a exploração da margem equatorial pode trazer. Para o superintendente do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, o debate sobre a exploração nessa região é uma questão de comunicação e desafio para a indústria em geral.
Por outro lado, o WWF Brasil, uma organização ambiental, critica a expansão da exploração de petróleo na margem equatorial, argumentando que o Brasil já possui reservas suficientes e que a demanda global por petróleo pode ser atendida sem a necessidade de novas descobertas. Além disso, alertam para os riscos de um possível derramamento de óleo na costa brasileira do Norte e Nordeste.
Apesar das críticas e da oposição, a Petrobras está avançando com a exploração de petróleo na região, aguardando autorizações para realizar estudos em outros blocos. A empresa assegura que tem condições de proteger o meio ambiente e a fauna local, ressaltando seu histórico de operações seguras. A discussão sobre o uso sustentável dos recursos naturais e a importância da comunicação eficaz com a sociedade permeia esse debate controverso sobre a exploração da margem equatorial brasileira.