As autoridades russas agiram rapidamente e prenderam 11 suspeitos envolvidos no ataque, incluindo os quatro terroristas responsáveis por abrir fogo na casa de shows. O massacre foi reivindicado pelo grupo afiliado do Estado Islâmico no Afeganistão, conhecido como Estado Islâmico da Província de Khorasan, ou ISIS-K.
No vídeo divulgado, o homem de barba confessou ter estado na Turquia antes do ataque e admitiu ter realizado os disparos que ceifaram a vida de tantas pessoas naquela fatídica noite. Ele revelou que parte do pagamento prometido já havia sido feito a ele por meio de seu cartão de débito.
O suspeito também relatou que não conhecia aqueles que o contrataram para cometer o atentado e que foi contatado inicialmente pelo aplicativo de mensagens Telegram. Ele afirmou ter sido influenciado por discursos extremistas disseminados neste aplicativo.
O ataque à sala de concertos Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, foi o mais sangrento na Rússia em duas décadas e o mais mortal reivindicado na Europa pelo grupo terrorista Estado Islâmico. As autoridades russas confirmaram a morte de pelo menos 133 pessoas no local.
Toda a brutalidade e crueldade desses eventos recentes reforçam a necessidade urgente de medidas preventivas e de segurança para evitar novas tragédias desse tipo. A população russa e a comunidade internacional estão consternadas com a magnitude desse ataque terrorista e clamam por justiça e paz.