Desde o início, Barbosa enfrentou controvérsias em sua gestão. A área de inteligência da Polícia Civil havia contraindicado seu nome, mas o general Braga Netto insistiu em sua nomeação para o cargo. Durante sua passagem pela Polícia Civil fluminense, Barbosa destacou a necessidade de combate à corrupção, mas ironicamente acabou sendo acusado de receber propina para obstruir as investigações sobre o assassinato de Marielle Franco.
Além disso, Barbosa é suspeito de ter feito acordos com autoridades para proteger os mandantes do crime e plantar informações falsas durante as investigações. Ele teria garantido impunidade aos envolvidos, segundo o ex-policial Ronnie Lessa em sua delação à PF.
O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro é bacharel em Direito e se apresenta como professor de direito em uma instituição de ensino superior privada. Sua prisão foi um duro golpe para a população e autoridades locais, que confiaram nele para trazer justiça no caso Marielle Franco.
Marcelo Freixo, presidente da Embratur e que fez carreira política no Rio de Janeiro, expressou sua decepção com Barbosa, afirmando que o delegado agiu para proteger os mandantes do crime, prejudicando as investigações. A população pede por justiça e transparência nesse caso, que abalou as estruturas da segurança pública no estado do Rio de Janeiro.