Na sexta-feira (22), um ex-presidiário conhecido como “Bira” foi morto a tiros em Rurópolis, na cidade de Ipojuca, no Litoral Sul do estado. Outra vítima, Jonatas Alves de Almeida, mais conhecido como “Romarinho”, foi brutalmente assassinado no Engenho Boa Vista, bairro de Garapu II, no município do Cabo de Santo Agostinho. Além disso, um homem foi morto com mais de 10 tiros enquanto trabalhava em Carpina, na Zona da Mata Norte.
No mesmo dia, um homem identificado como David, de 23 anos e deficiente físico, foi executado a tiros em Arcoverde, no Sertão pernambucano. Outras mortes ocorreram em São Lourenço da Mata e na Zona Rural de Caruaru, onde um ex-presidiário de alta periculosidade foi arrastado e morto.
No sábado (23), a violência continuou a assombrar o estado. Um casal foi encontrado morto a tiros em Santa Maria do Cambucá, enquanto um homem foi executado na Colônia de Pescadores, no Recife, e outro no “Sem Terra”, em Condado. Outras mortes foram registradas em Gaibu, Cabo de Santo Agostinho, e Pesqueira, onde um homem foi esfaqueado no pescoço.
No domingo (24), os crimes fatais persistiram, com mais vítimas sendo encontradas boiando em áreas de maré em Recife, um cadeirante morto a tiros no Alto José do Pinho e um homem esfaqueado em Jaboatão dos Guararapes. Além disso, uma mulher foi atropelada por um ônibus em Paulista e vários homens foram executados a tiros em Olinda, Abreu e Lima, e no Recife.
Essas tragédias revelam a grave crise de segurança pública que assola Pernambuco, com um número alarmante de homicídios ocorrendo em um curto período de tempo. Autoridades e sociedade civil precisam unir esforços para combater a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos.
