Polícia Federal prende suspeitos de mandar matar Marielle Franco após seis anos do crime em investigação sobre homicídio.

Na manhã deste domingo, a Polícia Federal cumpriu mandados contra suspeitos de serem os mandantes do homicídio da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. Os alvos das prisões foram Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Este crime chocou o país e após seis anos de intensas investigações, finalmente são realizadas as prisões dos supostos mandantes do crime.

A família e amigos das vítimas, assim como parlamentares, se manifestaram nas redes sociais comemorando o avanço na investigação. A Ministra da Igualdade Racial e irmã de Marielle, fez uma publicação nas redes sociais celebrando o momento e ressaltando a busca por justiça. Ela destacou a importância de descobrir quem ordenou o assassinato e por qual motivo, após tantos anos de incertezas e angústias.

A cineasta Antonia Pellegrino, amiga da vereadora, revelou uma fala do delegado Rivaldo Barbosa após o crime, ressaltando a mudança de postura ao longo dos anos. Marcelo Freixo, colega de partido e amigo de Marielle, fez questão de lembrar a CPI das Milícias, que evidenciou a ligação entre crime, polícia e política no Rio de Janeiro. Atualmente no Partido dos Trabalhadores, Freixo ressaltou a importância de desmantelar essas estruturas corruptas.

Os nomes dos supostos mandantes do crime foram delatados por um ex-PM este ano, com a homologação da delação pelo Supremo Tribunal Federal. A deputada estadual Marina do MST também se pronunciou, destacando a conexão entre crime e poder no estado do Rio de Janeiro. As prisões dos suspeitos representam um marco na busca por justiça para Marielle Franco e Anderson Gomes, além de reforçar a luta contra a corrupção e a impunidade.

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