A prisão dos suspeitos acontece logo após o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como executor dos assassinatos. Devido à participação de um político com foro privilegiado, como no caso do deputado Chiquinho Brazão, o caso passou a ser conduzido na Corte pelo ministro Alexandre de Moraes. Maiores detalhes sobre a operação serão divulgados em coletiva de imprensa convocada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, marcada para as 14h.
Em uma entrevista ao portal UOL em janeiro deste ano, Domingos Brazão afirmou que não conhecia e não se lembrava da vereadora Marielle Franco. Já Chiquinho Brazão divulgou uma nota em 20 de março, após o vazamento da acusação de ser o mandante do crime, onde se disse surpreendido pelas especulações e afirmou que seu relacionamento com Marielle sempre foi amistoso e cordial.
Nossa reportagem está tentando contatar as defesas dos acusados presos para obter atualizações sobre as posições de cada um diante das acusações. A transferência dos suspeitos para Brasília aumenta a expectativa sobre as próximas etapas das investigações e a repercussão do caso na esfera política e judiciária. Este desdobramento importante coloca luz em um dos casos mais emblemáticos e controversos da história recente do Rio de Janeiro.