A história de Barreto é peculiar e cheia de reviravoltas. Um homem que alegava ser primo-irmão distante de Cristóvão Colombo, baseou seu argumento para se tornar residente permanente do hotel em uma lei local de aluguel pouco conhecida. Após uma série de ações judiciais, Barreto acabou sendo reconhecido como residente do quarto 2565 do New Yorker.
A atmosfera opulenta e histórica do hotel contrasta com a situação extrema criada por Barreto. O hotel, que fora inaugurado com pompa em 1930, hoje perdeu parte de seu brilho, embora ainda seja uma referência para turistas por sua localização central.
Barreto, por sua vez, aproveitou a obscura lei de aluguel para ocupar o quarto por anos, sem pagar aluguéis. Ele alegava ter descoberto ligações financeiras suspeitas da propriedade do hotel com a Coreia do Norte, o que o motivou a continuar sua permanência no local.
As solicitações de Barreto para se tornar oficialmente proprietário do hotel foram consideradas fraudulentas pela justiça. Ele acabou sendo despejado do local, mas continuou a se apresentar como proprietário, o que resultou em sérias consequências legais para ele.
Atualmente, Barreto aguarda julgamento por várias acusações, incluindo fraude criminal. Sua história é um exemplo extremo de como um indivíduo pode tentar manipular o sistema legal em busca de benefícios próprios, mostrando as brechas que podem existir no sistema judicial.
A saga de Mickey Barreto no Hotel New Yorker é um conto surreal, repleto de reviravoltas e desfechos inesperados, que coloca em evidência tanto a determinação quanto os limites da lei diante de situações extremas. Uma história que certamente será lembrada por muito tempo na cidade de Nova York.
