Segundo o GAECO/MPRJ, os denunciados criaram empresas específicas para dar suporte ao golpe, como a RC Assistência Pessoal e Grupo Rony Cardoso, com o objetivo de passar uma fachada sólida para as atividades ilícitas. O esquema consistia em convencer as vítimas a pegarem empréstimos consignados em seus nomes e repassarem o dinheiro aos golpistas, que ficavam com a maior parte dos valores, gerando prejuízos enormes.
Os promotores de Justiça descreveram que o grupo atraía os interessados com a promessa de refinanciamentos vantajosos de consignados, oferecendo bonificações que variavam de 10% a 50% do novo empréstimo. A divulgação do esquema era feita através de mídias e panfletos distribuídos em locais públicos.
De acordo com a denúncia, os criminosos utilizavam banco de dados para localizar servidores públicos que tinham margem para fazer empréstimos consignados, entravam em contato com as vítimas oferecendo propostas favoráveis e as convenciam a assinar os contratos. A partir daí, as empresas dos denunciados recebiam parte considerável do dinheiro, além de comissões pagas pelos agentes financeiros.
A denúncia foi recebida pela 35ª Vara Criminal da Comarca da Capital no dia 13 de março de 2024. As autoridades continuam investigando o caso para identificar e punir todos os envolvidos neste esquema criminoso.