A ação movida por Musk foi interpretada pelo magistrado como uma tentativa de punir e desencorajar críticos, buscando evitar a divulgação de pesquisas sobre desinformação e ódio na plataforma, o que poderia afastar anunciantes. Musk entrou com o processo contra a ONG em 2023, após a organização apontar um aumento de discurso de ódio na plataforma desde que o bilionário adquiriu o X em 2022. O grupo afirmou que a rede social falhou em eliminar 99% dos posts com conteúdo problemático e emitiu um relatório detalhado sobre a situação.
Do outro lado, Musk defendia que a organização estava contra a liberdade de expressão e realizando uma campanha difamatória, o que poderia prejudicar sua empresa financeiramente. A decisão do juiz foi comemorada pelo diretor executivo do CCDH, que elogiou o trabalho de interesse público em responsabilizar empresas de redes sociais por disseminação de ódio e desinformação.
Vale ressaltar que Musk é conhecido por suas polêmicas nas redes sociais, promovendo teorias conspiratórias e opiniões controversas. Uma de suas atitudes mais graves foi concordar com um post antissemita, levando a Casa Branca a criticá-lo publicamente. Após o episódio, diversas empresas suspenderam anúncios na plataforma, o que gerou prejuízos financeiros para o X.
A empresa afirmou que pretende recorrer da decisão do juiz. A polêmica envolvendo Musk e o CCDH continua sendo um ponto de destaque no debate sobre liberdade de expressão e responsabilidade das redes sociais.
