Massacre em Moscou: Rússia vive dia de luto com 137 mortos em ataque reivindicado pelo Estado Islâmico.

A Rússia está em luto neste domingo, após o ataque mais mortal na Europa reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI) que deixou 137 mortos em uma casa de shows nos arredores de Moscou. As autoridades russas ainda não mencionaram a reivindicação do grupo jihadista, mas destacaram a existência de um complô relacionado com a Ucrânia.

Os investigadores atualizaram o número de mortos para 137, incluindo três crianças, e alertam que o número de vítimas pode aumentar à medida que as equipes de resgate continuam a vasculhar os escombros do prédio incendiado pelos agressores. Além disso, 110 pessoas estão hospitalizadas, sendo que 40 estão em estado crítico.

O país está mergulhado em luto, com museus e teatros de Moscou fechados durante o fim de semana e restaurantes prometendo doar parte dos lucros do domingo às famílias das vítimas. O clima na capital é de tristeza e consternação, com cidadãos acendendo velas em igrejas fechadas ao público, como um ato simbólico de solidariedade.

As autoridades russas prenderam quatro homens estrangeiros tentando fugir para a Ucrânia após o ataque, mas o FSB não forneceu evidências conclusivas de qualquer vínculo com o país vizinho. Enquanto isso, o presidente Volodimir Zelensky negou qualquer envolvimento da Ucrânia no ataque e acusou Vladimir Putin de tentar culpá-los injustamente.

Apesar das controvérsias sobre a autoria do atentado, o grupo EI divulgou vídeos nas redes sociais mostrando os agressores entrando na casa de shows e atirando nas pessoas. Para alguns russos, a Ucrânia e o Ocidente podem ter sido os verdadeiros responsáveis por este ataque, mas a investigação ainda está em andamento para esclarecer a situação. A cidade de Moscou e todo o país continuam de luto e em busca de respostas para este trágico evento que abalou a nação russa.

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