Policial civil de São Paulo é exonerada por “bater carteiras” dentro da delegacia em Piracicaba, após condenação por improbidade administrativa.

Em uma reviravolta chocante, uma policial civil de 48 anos foi exonerada de seu cargo pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), devido à sua condenação por praticar o crime de “bater carteiras” dentro da delegacia em que trabalhava, localizada em Piracicaba, interior de São Paulo.

A policial foi condenada por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito em outubro de 2022, o que resultou na perda de seu cargo público. A demissão foi oficializada na última quarta-feira, após a sentença ser definitiva e formalizada no Diário Oficial de São Paulo.

De acordo com informações divulgadas, a policial atuava como carcereira na Unidade de Polícia Judiciária Agrupada de Piracicaba, onde também era responsável pela elaboração de boletins de ocorrência. A denúncia descreve que ela aproveitava o momento de distração das vítimas para subtrair dinheiro de suas carteiras, escondendo os valores na CPU de seu computador.

A sentença, assinada pelo juiz Maurício Habice da 2ª Vara da Fazenda Pública de Piracicaba do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), revelou que outras vítimas do golpe denunciaram a policial, o que levou a Corregedoria da Polícia a investigar o caso. Mais duas vítimas foram identificadas durante o processo.

Além da condenação criminal por peculato, que resultou em dois anos e quatro meses de reclusão, a policial foi obrigada a se submeter à exoneração de sua função pública e ao pagamento de multa no valor de R$ 7,1 mil por improbidade administrativa. Até o momento, a reportagem não conseguiu contato com a ex-policial para comentar sobre o caso.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo