Bulgária e Romênia se preparam para parcial adesão ao Schengen após 13 anos de espera

Neste domingo (31), a Bulgária e a Romênia estão prestes a dar um importante passo em direção à adesão parcial ao espaço europeu Schengen, após uma longa espera de 13 anos. Essa adesão parcial permitirá que esses países desfrutem da livre circulação por mar e ar, sem controles fronteiriços.

Apesar do avanço significativo, os controles por terra ainda serão mantidos, devido ao veto da Áustria, que teme a chegada de solicitantes de asilo. Essa adesão parcial, limitada a aeroportos e portos marítimos, tem um grande peso simbólico para a Bulgária e Romênia.

O espaço Schengen, criado em 1985, possibilita a circulação livre de mais de 400 milhões de pessoas, sem a necessidade de controles nas fronteiras internas. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ressaltou a importância desse momento histórico para o Schengen, considerado o maior espaço de livre circulação do mundo.

A Romênia, em especial, está se preparando para essa mudança, com promessas de reforços nos efetivos para realizar controles, principalmente focados em menores de idade. Medidas estão sendo implementadas para evitar que essas mudanças sejam exploradas por redes de tráfico de seres humanos e para identificar possíveis tentativas de sair do país ilegalmente.

Apesar dos avanços, ainda existem obstáculos a serem superados, como os controles fronteiriços terrestres que continuam a apresentar longas filas e prejuízos financeiros para setores como o de transporte rodoviário. A Bulgária e a Romênia estão determinadas a seguir em frente, sendo que elas alertaram que não há volta atrás nesse processo.

Com a adesão parcial desses dois países, o espaço Schengen passará a contar com 29 membros, consolidando-se como um dos maiores espaços de livre circulação do mundo. Mesmo com desafios pela frente, a Bulgária e a Romênia seguem em direção a uma maior integração e união com os demais membros da UE.

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