O evento contou com a presença de manifestantes contrários, mas em menor número, que mostravam apoio a Israel, com fileiras de policiais separando os dois grupos. Desde o início da resposta militar de Israel ao ataque do Hamas em outubro, Londres tem sido palco de diversos protestos pró-palestinos, bem como contramanifestações pró-Israel, embora em menor escala.
No entanto, as manifestações pró-palestinos geram polêmica e críticas, com alguns legisladores do Partido Conservador classificando-os como “marchas do ódio”. A polícia realizou várias detenções durante o evento, devido a cânticos antissemitas, exibição de material proibido e agressão às equipes de emergência.
Apesar disso, os organizadores argumentam que estão exercendo seus direitos democráticos e que os infratores são minoria entre os milhares de participantes. Um dos organizadores, Ben Jamal, afirmou em uma entrevista à Sky News que a intenção dos manifestantes é obter um cessar-fogo permanente e liberar mais ajuda para os palestinos em Gaza.
Os protestos continuam a acontecer em Londres e a mobilização da população em prol da causa palestina é uma demonstração da preocupação e solidariedade com o povo afetado pela guerra. A polêmica em torno desses eventos mostra as tensões existentes na região e a complexidade das relações entre Israel e Palestina.