Em comunicado conjunto divulgado no antigo Twitter (X), os Ministérios das Relações Exteriores da Colômbia e da Argentina informaram que o governo colombiano autorizou o retorno do embaixador Romero a Buenos Aires e que a chanceler argentina, Diana Mondino, fará uma visita à Colômbia, sem data especificada. Além disso, a expulsão dos diplomatas argentinos, que havia sido ordenada, foi suspensa.
Os governos dos dois países manifestaram interesse em adotar medidas concretas para superar as divergências e fortalecer a relação bilateral. Nesse sentido, o governo colombiano aceitou a credencial do novo embaixador argentino proposto pelo governo Milei, cujo nome ainda não foi divulgado. A intenção é reafirmar a importância de manter boas relações e fortalecer os laços diplomáticos entre as nações.
O episódio de tensão foi desencadeado após o presidente argentino, Javier Milei, chamar Gustavo Petro de “terrorista” e “assassino” em uma entrevista à CNN. As declarações foram repudiadas pelo Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, que considerou que tais comentários ofenderam a dignidade do presidente Petro, eleito democraticamente.
O compromisso dos presidentes em manter boas relações é evidente, porém, a impulsividade nas redes sociais por parte do presidente colombiano e o tom incendiário adotado por Milei podem acarretar novos atritos no futuro. É importante que ambas as partes atuem com prudência para evitar a repetição de confrontos e crises diplomáticas que colocam em risco a estabilidade nas relações entre Colômbia e Argentina.
