Thiago havia deixado o Recife em busca do sonho de se tornar um jogador profissional no Acre. No fatídico dia de sua morte, o jovem participava de uma festa quando foi surpreendido por três criminosos armados, que chegaram atirando de forma indiscriminada. O jogador foi colocado à força em um carro e, próximo ao local da festa, foi alvejado com três tiros à queima-roupa, atingindo suas costas e rosto.
De acordo com informações preliminares, os criminosos utilizaram uma escopeta e duas pistolas para cometer o crime hediondo. Acredita-se que a execução de Thiago possa ter sido uma sentença de morte imposta pelo que é conhecido como ‘tribunal do crime’ em meio à guerra entre facções.
Antes do trágico episódio, o jogador havia postado uma foto em suas redes sociais fazendo um gesto que poderia ter sido interpretado como uma associação a uma organização criminosa, levantando a possibilidade de que esse tenha sido o motivo por trás de sua execução.
As autoridades locais agiram rapidamente e oito indivíduos suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Entre os detidos, encontra-se um foragido da justiça, além dos responsáveis pelos disparos que tiraram a vida de Thiago. O líder da facção criminosa B13 também foi capturado durante a operação policial.
A comunidade esportiva e a população em geral lamentam profundamente a perda precoce de um jovem talento do futebol, vítima da violência que assola diversas regiões do país. A justiça agora precisa ser feita para que a memória de Thiago Oséas Tavares da Silva seja honrada e que seus algozes sejam responsabilizados perante a lei.