Em seu relato, o empresário negou qualquer influência de drogas ou álcool em sua condução. Ele não especificou a velocidade exata em que estava, apenas mencionou que estava um pouco acima do permitido, mas não de forma exagerada. No entanto, as autoridades destacaram a alta velocidade como um fator crucial para tipificar o dolo eventual no caso.
O delegado responsável pelo caso indiciou Andrade Filho por lesão corporal ao passageiro que estava no banco do carona, fuga do local do acidente e omissão de socorro às vítimas. A defesa do empresário, por outro lado, alega que se tratou de uma fatalidade.
O acidente chocante resultou na morte de Ornaldo Viana, que foi levado ao Hospital Municipal do Tatuapé com parada cardiorrespiratória e não resistiu aos ferimentos. O motorista de aplicativo foi velado e sepultado na tarde seguinte, deixando sua família e amigos em luto.
Além disso, questões sobre a conduta dos policiais militares também estão sendo investigadas, pois eles teriam liberado o empresário do local do acidente sem realizar o teste do bafômetro ou colher sua versão dos fatos. A Ouvidoria da Polícia Civil acionou a Corregedoria da Polícia Militar para esclarecer os acontecimentos.
Enquanto a família de Ornaldo Viana se despede do ente querido em meio à dor, a justiça segue investigando o caso para determinar as responsabilidades e as consequências desse triste episódio que marcou a vida de todos os envolvidos.