Após uma longa batalha judicial, a empresa concordou em destruir ou desassociar bilhões de registros de dados armazenados nos últimos anos de indivíduos que utilizaram o Chrome em modo anônimo. Embora os usuários não receberão indenização, os advogados envolvidos no caso estimam que as garantias e salvaguardas adicionais custarão ao Google entre US$ 4,75 bilhões e US$ 7,8 bilhões, com base no valor das informações pessoais protegidas pelo acordo.
Caso um juiz federal aprove o acordo, o Google também será obrigado a configurar o modo Incógnito para que os usuários possam automaticamente bloquear cookies que permitem a terceiros rastreá-los nos próximos cinco anos.
O modo de navegação privada está presente em quase todos os navegadores, mas é importante saber o que ele faz e o que deixa de fazer. Ao ativar o modo privado, o usuário impede que o navegador armazene o histórico de navegação e cookies gerados durante aquela sessão. Isso evita que informações sensíveis sejam usadas para personalização ou publicidade direcionada.
Embora o modo privado não garanta o anonimato completo na internet, existem outros recursos que podem ser utilizados para navegar de forma mais segura e privada. O uso de VPNs, como o Tor, ou motores de busca focados em privacidade, como o DuckDuckGo, são opções que ajudam a reduzir os rastros digitais deixados pelos usuários.
Em resumo, o caso envolvendo o Google e seu navegador Chrome ressalta a importância da privacidade online e o cuidado que os usuários devem ter ao compartilhar seus dados na internet. A conscientização sobre as ferramentas disponíveis para proteger a privacidade digital é essencial para que os usuários naveguem de forma mais segura e protegida.