CPI da Brasken ouve associações de vítimas e ex-procurador em audiência marcada para terça-feira (9) às 9h.

Na manhã da terça-feira (9), a CPI da Brasken receberá representantes de duas associações de vítimas do desastre ambiental que afetou mais de 200 mil pessoas em Maceió (AL) e provocou o afundamento do solo em 15 bairros. O ex-procurador-geral de Alagoas, Francisco Malaquias de Almeida Júnior, também prestará depoimento durante a reunião que está marcada para as 9h.

Os primeiros a depor serão Alexandre Sampaio, presidente da Associação dos Empreendedores e Vítimas da Mineração em Maceió, e Cássio de Araújo Silva, coordenador-geral do Movimento Unificado das Vítimas da Braskem. Eles serão questionados sobre os danos sofridos pela população e as condições atuais de moradia nos locais atingidos. Os requerimentos para suas participações foram feitos pelos senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Alessandro Vieira (MDB-SE).

Já o terceiro a depor será Almeida Júnior, que ocupou o cargo de procurador-geral por sete anos. Durante esse período, Almeida Júnior acompanhou de perto os desdobramentos judiciais decorrentes da catástrofe causada pela lavra de sal-gema no subsolo de Maceió.

Após a audiência pública, a CPI da Brasken deve votar dois requerimentos de informação propostos pelo senador Omar Aziz (PSD-AM). O parlamentar solicita esclarecimentos do prefeito de Maceió, Henrique Caldas, e do governador de Alagoas, Paulo Dantas, sobre royalties e outras receitas provenientes da exploração do sal-gema desde 1976, quando a Brasken iniciou a exploração do minério na região.

A expectativa é que os depoimentos e as informações solicitadas durante a reunião contribuam para esclarecer as responsabilidades e impactos do desastre ambiental em Maceió, além de buscar medidas para minimizar os danos causados às vítimas.

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