Ela acusou dois deputados de seu partido, o União Nacional da Esperança (UNE), de estarem planejando matá-la para assumir o controle do partido. Torres divulgou o áudio de uma suposta conversa entre dois assassinos contratados para executá-la.
Os deputados Adim Maldonado e José Inés Castillo foram os acusados por Torres de querer eliminá-la para assumir o controle do partido. Ambos se distanciaram de Torres e expressaram apoio ao partido social-democrata Semilla, de Arévalo.
Torres afirmou confiar no Ministério Público e apresentou uma denúncia correspondente, garantindo que a investigação irá até o fim. Em resposta, Maldonado classificou as acusações de falsas e criticou a postura da ex-primeira dama, alegando que esse tipo de atitude apenas afunda mais a classe política.
Por outro lado, o atual presidente da Guatemala, Arévalo, questionou o trabalho do Ministério Público, liderado pela procuradora-geral Consuelo Porras. Ele venceu a eleição com ampla vantagem devido ao apoio da população que o via como uma esperança diante da corrupção no país.
Torres, ex-mulher do falecido presidente Álvaro Colom, foi derrotada nas eleições anteriores por Jimmy Morales e Alejandro Giammatei em 2015 e 2019, respectivamente. Sua denúncia de um plano de assassinato gerou polêmica e incertezas sobre os próximos passos na política da Guatemala.