Após a identificação do vazamento, equipes técnicas da Cedae, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) conseguiram localizar o foco do problema no Rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense. O presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, destacou a rapidez da ação e ressaltou a importância de seguir um plano de contingência para garantir a segurança da água distribuída à população.
A contaminação por tolueno foi detectada pela Cedae após uma alteração na qualidade da água bruta, levando à suspensão imediata da captação de água. Uma força-tarefa foi montada para investigar o crime ambiental e identificar os responsáveis. O secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, enfatizou que a multa para os responsáveis poderá chegar a R$ 50 milhões.
As autoridades seguem monitorando a situação, coletando amostras de água e realizando análises para garantir a segurança da população. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro também está atuando, cobrando informações da Cedae e buscando entender as causas e os riscos envolvidos no vazamento de tolueno. A população está sendo orientada a economizar água e a concessionária Águas de Niterói está fornecendo abastecimento por meio de carros-pipa em locais essenciais.
O tolueno é um hidrocarboneto altamente nocivo à saúde, utilizado na fabricação de gasolina e em diversos produtos industriais. A agilidade na identificação do vazamento foi fundamental para evitar maiores danos à saúde da população e ao meio ambiente. As investigações continuam para identificar os responsáveis e garantir a segurança hídrica da região.