O Blindsight, até o momento, alcança uma resolução visual comparável à dos gráficos de jogos digitais, mas ainda há muito a ser aprimorado nesse dispositivo inovador. A ideia por trás desse chip é possibilitar a conexão entre a atividade neuronal e dispositivos externos, abrindo portas para avanços científicos significativos no campo da visão humana.
A empresa Neuralink, fundada por Elon Musk em 2017, é responsável por desenvolver esse chip neural, que requer a inserção cirúrgica de microfios no cérebro que permitem controlar os movimentos de uma pessoa. Com a inserção desses fios ultrafinos, é possível captar e transmitir sinais cerebrais sem fio para um aplicativo especializado em decodificá-los, tornando a intenção de movimento algo controlado pelo pensamento.
Os experimentos com chips cerebrais da Neuralink já renderam resultados impressionantes. Um macaco foi capaz de coordenar seus movimentos de mão e braço apenas usando a mente, após a inserção de 2.000 eletrodos no córtex motor. Musk enxerga um futuro promissor no uso desses implantes cerebrais, inclusive para devolver a mobilidade a pessoas paraplégicas, enviando sinais diretamente para neurônios motores ou sensoriais.
Recentemente, o primeiro implante cerebral humano foi realizado em Nolan Arbaugh, vítima de um acidente que o deixou paralisado há oito anos. O resultado foi surpreendente, com Arbaugh controlando um computador e até mesmo jogando xadrez através do chip cerebral. Ele elogiou a experiência de poder realizar tarefas cotidianas com a mente, mudando totalmente sua vida.
No entanto, os desenvolvedores admitem que o implante ainda está em fase de aperfeiçoamento e que há muito a ser feito para maximizar seu potencial. Apesar das complicações, o chip Neuralink desponta como uma inovação promissora para o futuro da tecnologia e da saúde.
