Dentre as entidades que aderiram à greve, estão inclusive instituições ligadas ao Ministério da Defesa, conforme divulgado no site do Sinasefe. As reivindicações dos servidores incluem uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e dos docentes, a revogação de normas prejudiciais à educação federal aprovadas nos governos anteriores, a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
A greve, aprovada durante assembleias realizadas desde março, é nacional e por tempo indeterminado, com documentação protocolada aos ministérios e Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional. O Ministério da Gestão informou que em 2023 concedeu reajuste de 9% para todos os servidores e aumento de 43,6% no auxílio-alimentação, sendo o primeiro acordo em oito anos.
O governo destacou a abertura de mesas específicas para tratar das demandas das carreiras dos servidores e iniciou um debate sobre reajuste para 2024. Para os técnicos-administrativos educacionais, foi criado um grupo de trabalho para a reestruturação do plano de cargos. O relatório final do grupo foi entregue à ministra de gestão do Ministério da Gestão e será discutido em mesa de negociação. A recomposição da força de trabalho na Administração Pública Federal é uma pauta prioritária do governo, que vem buscando atender às demandas dentro dos limites orçamentários.
