Em uma declaração à imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília, a ministra ressaltou o trabalho conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para viabilizar parcerias com laboratórios privados que possam colaborar na produção das doses da vacina. No entanto, Nísia destacou que existem desafios técnicos a serem superados para alcançar essa meta.
Um dos pontos levantados pela ministra é que o laboratório japonês possui uma capacidade limitada de produção, com todo o estoque disponível já destinado ao governo brasileiro. Além disso, a vacina atualmente é fornecida em frasco de dose única, o que implica em maior complexidade na produção e distribuição em larga escala.
Nísia Trindade também comentou sobre a vacina contra a dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, ressaltando a promessa do imunizante de ser aplicado em dose única, em contraste com a vacina da Takeda, que requer duas doses com intervalo de três meses entre elas. No entanto, a vacina brasileira ainda deve passar pela análise da Anvisa em setembro deste ano.
A ministra enfatizou a importância de investir em um complexo de biotecnologia no Brasil, o que poderia melhorar significativamente a capacidade de produção de vacinas no país. A expectativa é que, com esse avanço, seja possível garantir uma produção mais rápida e eficiente de vacinas e imunizantes, contribuindo para a saúde pública do país.
Em resumo, as ações do governo brasileiro em parceria com instituições como a Fiocruz e o Instituto Butantan mostram um esforço conjunto para ampliar a produção e distribuição de vacinas, visando melhorar a cobertura vacinal e combater doenças como a dengue com mais eficácia. A expectativa é de que, no próximo ano, haja um aumento significativo na oferta de vacinas contra a dengue no Brasil.