Nas imagens perturbadoras, a jovem é vista no chão da plataforma da linha azul, encolhida, enquanto o policial, em pé diante dela, desfere um tapa em seu rosto. Em seguida, ele ordena que ela “baixe o tom” e a mandar sair do local. A vítima questiona o porquê da violência e relata ter sido agredida com socos na cabeça e até um chute na costela, sendo que estava sentada quando abordada pelo policial.
Diante da repercussão do caso, o Metrô de São Paulo se isentou de responsabilidades, afirmando que cabe à Secretaria da Segurança Pública (SSP) lidar com a situação. A SSP, por sua vez, manifestou pesar pelo ocorrido e informou que o policial já foi identificado e afastado de suas funções. Além disso, a Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o ocorrido.
A ativista Jacqueline Chanel, do projeto Séfora’s, dedicado ao acolhimento de pessoas trans e travestis, fez a denúncia à Coordenação de Políticas para LGBTI, vinculada à prefeitura de São Paulo. O episódio serve como alerta para a necessidade de respeito aos direitos e à integridade das pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Diante da gravidade do caso, espera-se que as devidas providências sejam tomadas para garantir que episódios de violência como este não se repitam, reforçando a importância do respeito e da justiça em nossa sociedade.