EUA condenam uso da força contra embaixada do México em Quito após detenção de ex-vice-presidente do Equador

Os Estados Unidos condenaram veementemente o uso da força contra funcionários da embaixada do México em Quito, após a incursão policial para deter o ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas. O conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, foi enfático ao expressar a rejeição a essa violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que resultou no uso da força contra os diplomatas mexicanos.

A reação dos Estados Unidos ocorre em meio a críticas do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que questionou a postura dos americanos diante da situação e a ausência de uma resposta direta do presidente Joe Biden. Sullivan declarou em coletiva de imprensa que analisaram as imagens das câmeras de segurança da embaixada mexicana e consideram que as ações adotadas foram um equívoco.

Além disso, Sullivan apontou que o governo equatoriano falhou em respeitar suas obrigações sob o direito internacional, ao violar a inviolabilidade das missões diplomáticas e colocar em risco as normas básicas das relações diplomáticas. Diante desse cenário, ele instou o Equador a trabalhar em conjunto com o México para encontrar uma solução para o impasse diplomático.

A crise diplomática despertou a atenção da Organização dos Estados Americanos (OEA), que pretende buscar uma solução pacífica para o conflito. O Conselho Permanente da OEA se reunirá duas vezes nesta semana para discutir o caso: uma sessão solicitada pelo Equador e outra iniciada pela Colômbia e pela Bolívia.

É importante que as partes envolvidas nesse conflito diplomático busquem uma solução que preserve a integridade das relações entre os países e respeite as convenções internacionais. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa contenda e espera que seja encontrada uma saída que promova a paz e o respeito mútuo entre as nações.

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