De acordo com Esther Dweck, o processo de negociação é demorado e envolve uma disputa pelo orçamento público. Além de recuperar o poder de compra dos funcionários públicos, o governo tem trabalhado para recompor os recursos em áreas que ficaram defasadas nos últimos anos, como a reestruturação do Bolsa Família.
A ministra ressaltou o trabalho da área técnica do ministério em apresentar propostas às categorias que têm buscado negociações. Ela enfatizou que não há nenhuma mesa de negociação parada e que, apesar da demora nas respostas, a equipe interna está constantemente trabalhando para atender às demandas das diferentes categorias.
Diante das dificuldades em obter recursos para reajustes salariais, Esther Dweck explicou que o governo propôs melhorias em benefícios, como os auxílios alimentação e creche, como forma de compensação. Ela ressaltou que essas melhorias não se tratam de aumento de salário, mas sim de uma estratégia para lidar com as limitações do orçamento.
Por fim, a ministra mencionou as paralisações e greves iniciadas por diversas carreiras do serviço público federal na última semana, todas reivindicando aumentos na remuneração. A situação evidencia a complexidade e a importância das negociações entre o governo e os servidores públicos para alcançar um equilíbrio justo e sustentável.