O relator do caso, deputado Darci de Matos, do PSD de Santa Catarina, emitindo parecer favorável à manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, concordou com a tese do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a prisão preventiva do deputado foi decretada devido a atos de obstrução à justiça, que continuariam sendo praticados ao longo do tempo. Entre esses atos, segundo o relator, está o comprometimento de operações policiais relacionadas às investigações do caso, incluindo a obstrução do acesso a imagens de circuito fechado que poderiam esclarecer os fatos.
Durante a reunião da CCJ, Chiquinho Brazão defendeu-se por videoconferência, argumentando que os debates que teve com a vereadora Marielle Franco na Câmara Municipal do Rio de Janeiro não podem ser utilizados como motivo para ligá-lo ao assassinato. Ele afirmou que estava lutando pela aprovação de um projeto de lei que regulamentava os condomínios irregulares.
Após a leitura do parecer de Darci de Matos, um pedido de vista coletivo adiou a votação para esta semana. Os próximos passos incluem a votação do parecer pela CCJ e posterior análise da prisão de Chiquinho Brazão pelo Plenário da Câmara, onde a votação será aberta e nominal, exigindo maioria absoluta, ou seja, 257 votos, para decisão final.
A situação de Chiquinho Brazão continua a despertar intensa atenção da imprensa e da opinião pública, que aguardam os desdobramentos dessa importante decisão legislativa.