Além disso, segundo o Regulamento da Lei de Promoções dos Oficiais da Ativa das Forças Armadas, Cid não poderia permanecer na fila de ascensão na carreira, uma vez que estiver suspenso de exercer as atividades específicas de sua arma, quadro ou serviço, mesmo que provisoriamente. O resultado das promoções será divulgado em um comunicado interno no dia 29 de abril.
O tenente-coronel está sendo investigado por tentativa de golpe de Estado e venda ilegal de joias sauditas recebidas por ex-presidentes. Em março, juntamente com Bolsonaro e outras 15 pessoas, foi indiciado pela Polícia Federal por fraude nos cartões de vacina. Após firmar um acordo de delação premiada, Cid chegou a ser solto, no entanto, após a divulgação de áudios na imprensa em que ele alega ter sido coagido a fazer as declarações da colaboração premiada, foi convocado a depor novamente e acabou preso mais uma vez. Em seu novo depoimento, negou que tenha sido pressionado pela Polícia Federal para delatar.
Outros quatro tenentes-coronéis que estavam na fila da promoção também foram vetados pela Comissão de Promoções de Oficiais. Dois deles, Hélio Ferreira Lima e Guilherme Marques de Almeida, não poderão concorrer a um posto superior no Exército neste momento. Os outros dois tenentes-coronéis não serão promovidos agora.
Dessa forma, a situação do tenente-coronel Mauro Cid continua a ser acompanhada de perto, enquanto ele permanece detido e com sua promoção vetada pelo Exército. A repercussão desses acontecimentos segue em destaque no cenário militar e político do país.
Por fim, é importante ressaltar a importância da transparência e lisura nas investigações envolvendo militares de alta patente, garantindo a devida aplicação da lei e a preservação da ordem institucional.